Mensagens recebidas em Centro Espírita de Brasília DF, nas décadas de 1980 e 1990. Reuniões de educação mediúnicas e de atendimento a dependentes químicos.
As mensagens estão reunidas em livros passados por espíritos que auxiliavam nas reuniões.
A maioria deles pertencem a falange de São Joao de Deus.
Esta falange existe no plano astral reunindo entidades que pertenceram a Falange Hospitaleira de São João de Deus. Foi criada pelo próprio São João de Deus para tratamento de doentes mentais, antecipou de muitos anos o tratamento humanitário dispensado por Pinel no acolhimento dos loucos.
A maioria destas entidades pertenciam a falange como auxiliares de tratamento alguns como pacientes.
Os médiuns do grupo provavelmente foram pacientes dessa falange. As mensagens estão divididas em Livros por mentores.
Orientações da reunião por João de Deus e Manuel Quintão. Pensamentos de Papus, Agripa, Leon Denis.
Religião- Brandão,
Medicina Miguel Couto. Clementino Fraga
Há um livro onde se manifestam artistas. Os artistas eram de grande importância no atendimento dos dependes químicos.
A intenção desta apresentação é divulgar estas mensagens que podem ser uteis a outras pessoas, apesar de ocasionalmente serem dirigidas ao médium.
A Ordem Hospitaleira de São João de Deus
João Ciudad nascido em Portugal em 8 de março de 1495 fugiu de casa ainda menino ainda ser camponês na vivinha Espanha. Como era muito místico e desconhecendo seu nome, passaram a chamá-lo João de Deus.
João de Deus envolveu-se em algumas guerras como mercenário. Com os recursos angariados viajou pela Europa e África. Voltando a Espanha montou uma espécie de livraria. Tendo ido à falência com seu negócio mergulhou em um estado provavelmente depressivo que levou seus compatriotas a o julgarem louco, tendo sido internado em um Hospício. Tão logo conseguiu desvencilhar-se organizou um Hospício seu, onde era dado um tratamento humano aos pacientes.
Andava pelas ruas de Granada como pedinte. “Fazei o bem, irmãos, a vós mesmos. ”
Sua expressão de pedinte tornou-se o lema da Ordem que se seguiu a sua morte em 1550.
A Ordem de João de Deus se propõe a dar assistência mais humana aos doentes mentais. Espalhou-se pelo mundo existindo até hoje como a Ordem Hospitaleira de São João de Deus.
Mundo astral
Pelas Casas da Ordem têm passado inúmeras pessoas, tanto como pacientes como assistentes médicos e enfermeiros. No plano astral estes seres vieram a formar uma comunidade de espíritos vinculados de alguma forma aos distúrbios da mente Humana. A mediunidade é uma percepção da mente humana responsável por um grande número de desequilíbrios mentais, assim através da mediunidade estes espíritos auxiliam os encarnados no plano material.
Há uma Ordem no plano astral à qual pertencem todos aqueles que de alguma forma se vincularam à Ordem de João de Deus.
Plêiade
Existem algumas mensagens assinadas por João de Deus. Estas mensagens não são pessoais de João de Deus como ele mesmo explica na sequência. O conjunto de espíritos que tem um vínculo em comum vem a ter também uma manifestação comum. João de Deus é em essência uma plêiade de espíritos que perderam sua personalidade terrena, para se integrar em um conjunto maior, uma Plêiade de espíritos que se manifestam como um único ser.
Leon Denis
Pelo que se deduz das mensagens o médium foi recebido no mosteiro de Chartreuse em uma noite de inverno. Tendo vindo a pé dês de Vezelay onde esteve envolvido com a Questão da Madalena e com o grande incêndio da Catedral. Foi recebido pelo Abade que se compadeceu de suas chagas. Neste mosteiro nasceu o vínculo do médium com outro espírito que lá também habitava neste tempo, e que mais tarde viria a encarnar como Leon Denis.
Reuniões mediúnicas
Os demais espíritos que aqui estão representados de alguma forma se vincularam a Ordem ou como pacientes ou como tratadores.
As reuniões mediúnicas se destinavam ao atendimento de espíritos desencarnados vinculados à dependência química.
As reuniões eram dirigidas do plano astral pelo espírito Manuel Quintão pertencente à Ordem.
Para ter acesso aos espíritos desencarnados como dependentes químicos, os artistas representavam um elo importante no atendimento.
Alguns artistas foram trazidos por Manoel Quintão para estes atendimentos.