O medo é como um vírus que se insinua nos corpos fluídos.
A contaminação se dá pelo contato direto, da mesma forma que ocorrem as doenças infecto contagiosas no corpo físico.
O ser que permanece em contato prolongado com outros seres, cujos corpos perispirituais estejam contaminados por esse vírus, tem uma grande chance de contraírem o mal.
Há que se ter uma forte defesa, que consiste em uma mente sadia, uma vida regrada e pautada em atos nobres e ideais altos.
O antídoto mais eficaz é a oração, porém, para que este antídoto tenha efeito, é necessário que a oração seja realmente acompanhada de ações, o que se consegue, como já disse, com uma vida regrada e pautada nos altos ideais de amor e caridade. Quando o paciente já está contaminado pelo vírus do medo, se torna mais difícil tratá- lo.
Como todo o mal, é mais fácil prevenir do que curar. Volto a insistir na importância da Medicina Preventiva.
Já contaminado, temos que buscar, no perispírito do ser doente, uma via de acesso ao seu interior, ao âmago, onde reside a força que é capaz de curá-lo.
Este acesso pode ser dar de várias maneiras: Os “espíritas de mesa” tentam convencê- lo pela lógica, com sua bela e edificante doutrina, mas esquecendo-se às vezes que este trabalho precisa ser seguido por um grande esforço do doente, que deverá se dedicar de modo rígido, a regras e obrigações de orações e leituras edificantes.
Este método é bastante eficaz, pecando por vezes pela pouca assistência que o doente acha que recebe.
Há os que tratam de “fechar o corpo”, por uma injeção de confiança, que pode ser gerada por um ritualismo ou por encenações capazes de trazer bons resultados em curto prazo.
Se associarmos estes métodos, lograremos uma maneira forte e eficaz para tratar esse mal, que aflige a tantos que sentem medo.
Se o dirigente além da orientação doutrinária, cuidar com atenção e carinho dos seus pacientes, e de alguma forma for capaz, de através da reunião mediúnica trazer por alguma forma ritualística, a certeza do apoio do alto o paciente com certeza ficará curado.
Quero com isto dizer que não se deve desprezar nenhuma forma de ajuda. Venha da forma que vier, como Guia, como Caboclo, como Preto Velho, como Orixá ou simplesmente como alguma imagem de São Jorge.
Desde que a intenção seja a cura do doente, pouco importam os métodos. O vírus do medo, disseminado pelo mundo, está acarretando sofrimento.
Auxiliem-se uns aos outros, dando se as mãos, para fortalecer a corrente de auxílio, que no final é sempre a mesma de Cristo Jesus.
Que Deus nos abençoe