A morte

Definitivamente a morte nada tem a ver com o que se convencionou de morte.

O próprio corpo, que é totalmente material, não morre, se transforma em novas vidas através dos seus carbonos reutilizados.

A mente lógica também não morre, pois impregna de lógica tudo o que existe na matéria.

A mente abstrata não morre, pois deixa viva as suas abstrações, que podem ser captadas por outras mentes e transformadas em vida.

 

O âmago do ser, o verdadeiro conhecedor, este é eterno, pois independe de tudo o que é conhecido e passível de sê-lo. Existe por si mesmo. Simplesmente é.

A morte, portanto, do modo que é conceituada não existe.

A verdadeira morte é a estagnação em qualquer ponto evolutivo ou em qualquer estado vibratório. Isto é a morte! Morre o ser que ficou fixo na matéria, como ocorre com todos os seres que se dedicam exclusivamente à satisfação dos sentidos. Este está morto e não sabe!

“Deixai aos mortos cuidar dos seus mortos”.

Está morto, o ser que se fixou em um sentimento baixo como o ódio.

Está morto aquele que se fixou no que chama de amor, se este for falso e mais preocupado consigo do que com o ser amado.

Está morto o religioso atrelado ao dogma que satisfaz a si mesmo. Esta é a verdadeira morte. Há, portanto muitos e muitos mortos que passam por vivos, havendo também muitos mortos que vivem.

Morrer é estar parado, voltado para si.

Viver é evoluir, agir, construir e estar em contato com tudo e com todos. Que Deus os abençoe e que Jesus os ilumine.

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